terça-feira, 16 de maio de 2017

Expedição Chapadas: Trilha da Sibéria


Tipo (?):trilha 
Dificuldade 4x4:média/difícil
KMs (ida):~8
Condição:Seco
Cachoeiras:1
Travessia de Rio:3
-> Wikiloc:aqui

Do Piauí rumamos para a chapada Diamantina, na Bahia. Aqui um fato engraçado e um alerta. Até a fronteira com a Bahia, tudo asfalto. Assim que entramos no estado baiano, fomos recepcionados pela placa abaixo e com uma estrada de terra em péssimo estado. Tivemos que andar pelo acostamento inclinado porque pela estrada era praticamente impossível devido aos buracos.

"Sorria vc tá cu do Brasil" 
Assim que chegamos na cidade Remanso-BA, o restante foi de asfalto. Engraçado que passamos por um pedacinho de Pernambuco, atravessando a famosa ponte entre Juazeiro e Petrolina. Nosso destino final era o Vale do Capão.

Aqui não vou detalhar o que fizemos na Chapada Diamantina, porque já tem uma série de posts sobre o assunto aqui (de uma outra viagem). Contudo, vou falar de uma trilha nova que fizemos, a trilha da Sibéria.

Trilha da Sibéria.

Peguei um vídeo no youtube para vocês terem uma ideia da trilha. Ir sozinho tem dessas, nada de videos.

A trilha da Sibéria é uma trilha Offroad de nível médio, nos arredores de Mucugê, que adentra no cerrado até chegar em uma linda cachoeira.

Diferente dá Trilha do Roncador (veja detalhes aqui), nessa não estamos passando por uma estrada com algumas casas ao longo do caminho. Aqui é natureza bruta mesmo, nenhum sinal do ser humano.

Cachoeira, lagos e o paredão
Seguimos essa trilha do wikiloc (puxe-a aqui) que desenhei na mão a partir de um mapa. Ela está correta! :-) a trilha é em sua maioria formada por pedras. O meu Jimny é original e raspou em algumas ocasiões. São 10km e 3 travessias de rios em meio a pedras, mas rasos.

O último km é bem ruim. Depois de uma decida super ingrime e com erosões, achamos mais adiante uma clareira onde deixamos o carro, a 700m dá cachoeira. O restante fomos a pé.

Parece o terreno lunar, cheio de cratera 
A cachoeira fica perto de um paredão de pedras e é linda. Tem parte da rocha cheia de buracos causados pela erosão e, o mais legal, era praticamente nossa. Como é bem difícil o acesso, ela é praticamente uma cachoeira privativa para os corajosos do offroad.

Fomos sozinhos e sem guia. Demoramos uma hora para andarmos os 9km e sugiro ir com mais companheiros e de manhã, para desfrutar do lugar com calma e não voltar muito tarde.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Expedição Chapadas: Serra da Capivara

Desbravando a Serra da Capivara
Saímos do sul do Maranhão rumo ao Piauí. Próxima parada é a Serra dá Capivara nos arredores de São Raimundo Nonato. Planejamos somente um dia (para passeios) e não teve nenhum desafio Offroad, somente algumas estradas de terra facilmente vencidas por qualquer carro.

Aqui a estrela é o Parque Nacional dá Serra dá Capivara, um sítio arqueológico com pinturas rupestres e achados que mudaram as teorias mais aceitas até então sobre o espalhamento do homem no continente americano.

O que fazer

Museu do Homem Americano: recomenda-se passar no museu antes de ir ao parque. O museu é bem moderno, interativo, e dá ao visitante as informações necessárias para entender melhor o que será visto no parque. Vale a visita. Fica dentro da cidade de São Raimundo Nonato. (site: http://www.fumdham.org.br/museu-do-homem-americano)

Pedra Furada, cartão postal do parque
Parque: quando fomos era necessário o acompanhamento de um guia. Sua pousada pode arrumar um guia pra você. O nosso era bem ruim para explicar os detalhes do parque, então se você quiser explicações mais ricas faça questão de pegar um guia bom. O parque tem vários sítios arqueológicos com pinturas rupestres. Entre cada sítio nos locomovemos de carro mas existem pequenas trilhas a pé para cada um dos paredões de pinturas. Subimos também em alguns mirantes para ver a secura do semi-árido..

Pinturas Rupestres do homem americano com datação de 10 mil anos
Fábrica de cerâmica: a franco-brasileira que organizou o parque montou uma fábrica de cerâmica para ajudar no sustento dos moradores dá região. Lá são fabricadas peças de cerâmica com os desenhos rupestres encontrados no parque. Vale a pena conhecer o processo de fabricação e quem sabe comprar alguma coisinha, que sai bem mais em conta que na Tok Stok (sim, eles fornecem pra eles). Fica perto do parque, na zona rural. O guia nos levou até lá. Site: http://www.ceramicacapivara.com/

Onde ficar:

Mesas onde Dona Ceiça serve jantar e café da manhã no Camping Pedra Furada
Camping Pedra Furada: Ficamos no camping idealizado pela criadora do parque e hj administrado pela dona Ceiça. O camping tem alguns quartos disponíveis, sendo que um deles tem banheiro próprio (os demais compartilham os banheiros com os campistas). Dona Ceiça, uma senhora cheia de histórias pra lá de interessantes, serve café manhã e pode providenciar jantar, caso combinado com antecedência. Ela também trabalha como guia. Ficamos nos quartos de albergue por 40 reais a diária com café da manhã (o Camping era R$30 sem café). O telefone de lá é 089 98111-5194 e fica no Sitio do Mocó, na área rural do distrito de Cel José Dias, perto da entrada do parque. (tripAdvisor)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Expedição Chapadas: C. das Mesas

Chapada das Mesas

Trajeto: São Jorge - GO <-> Carolina - MA (1054km)
índice da expedição aqui

Saímos as 4:00 de São Jorge e chegamos em Carolina no fim da tarde 17:00. Estradas boas até Lageado, depois dá uma piorada. Nos últimos quilômetros o google maps nos mandou por estradas menores e não tem nenhum posto no caminho. Para não perder tempo, só enchíamos o tanque quando estivesse na reserva (teoricamente 50km de autonomia) e nesse finalzinho ficamos sem combustível e usamos o do tanque reserva.  Atravessamos por balsa o rio Tocantins para chegar em Carolina bem no por do sol, bem legal (a balsa é 24h).

Por do sol na beira do rio Tocantins

Cidade: Carolina

Onde ficar: Pousada Morro do Chapéu - Facebook - Bem simples, mas um preço bom. Banho gelado, mas tem ar condicionado. Café da manha bom. Ótimo custo x beneficio. Contato/Reserva (WA): (99) 98122-7812

Onde comer: Chega+ - tripAdvisor - do lado do rio Tocantins, ótimo lugar para apreciar o por do sol na paisagem do rio. Comemos porções, embora tenha pratos também, tem boas cervejas, recomendamos!

Central Lanches - tripAdvisor - comemos nesse lugar no meio da praça a famosa jantinha - arroz, espeto, farofa. Estava muito bom, lugar agradável.

O que fazer (atrações): Ficamos dois dias e depois fomos para Riachão. Tem mais coisas para fazer, trekking (pegamos contato de agencia para trekking - Torre da Lua - 99 - 3531-2166), etc, mas só visitamos cachoeiras.

Cachoeiras da Prata, São Romão e Portal da Chapada - passeio de um dia - precisa de carro alto - preferencia 4x4, principalmente na época da seca - para visitar as cachoeiras, por causa dos areiões do trajeto. Contratamos o guia Nivaldo para fazer esse passeio (99-98244-7937). muito competente e divertido. Voltei 6 meses depois e usei o wikiloc para voltar as cachoeiras, sem problemas.

Wikiloc: Carolina -> Cachoeira São Romão
               São Romão -> Cachoeira da Prata
               Cachoeira da Prata -> Carolina
               Portal da Chapada

Fomos primeiro para a cachoeira da Prata, que não é boa para se banhar mas é bem bonita. Depois rumamos para a do São Romão, que é muito boa para tomar banho de rio. O guia nos levou para tras da queda da cachoeira, foi animal! (vantagens de estar com guia - fomos em julho - Ibama proibi em janeiro por causa da reprodução de pássaros).

Cachoeira da Prata - bonita mas não muito boa para se banhar
Na São Romão dá para reservar almoço, aproveitar a cachoeira e na hora de ir embora, comer. (quando voltamos, em janeiro, fizemos o trajeto do wikiloc, primeiro São Romão e depois Prata - foi bom tb).


São Romão - uma delicia. Graças ao Guia maroto, conhecemos ela por trás da queda de água.
Por fim, paramos na volta no portal da chapada para tirar fotos no fim da tarde. Qualquer carro chega, é na beira da estrada, só estacionar e subir. O guia nos levou por uns caminhos que deu para subir bem no topo do lugar. Quando voltamos em janeiro, não fomos pois a moça da pousada disse que estavam ocorrendo assaltos no lugar :-(

Portal da Chapada
Complexo Pedra Caída - passeio de meio dia - todo mundo de Carolina vai comentar sobre o cachoeira do Santuário no complexo Pedra Caída como a 8a maravilha do mundo. É bonito, mas é caro. Cobram 50 reais para entrar no complexo e 25 para a cachoeira (tem outras atrações no complexo). Tem um caminho entre cânions e depois abre para a cachoeira. É bem parecida com a cachoeira do Buracão da chapada diamantina, mas menor, não tão bonita e cheia de gente. Quando voltei 6 meses depois, eu pulei essa.

Canion que leva para a cachoeira santuário -
Repare no tanto de cabecinhas na parte de baixo da foto.

Cidade: Riachão

Onde ficar: Hotel Santa Barbara - tripAdvisor - esse "hotel" nada mais é do que o lugar onde estão as principais atrações de Riachão. Fica longe da cidade (30 km), tem chales para alugar e área de camping (30 reais a diária do camping), na qual eu fiquei duas vezes. É bem pratico, porque possibilita a visitação das cachoeiras no primeiro horário, além da possibilidade de ficar o dia todo no local (embora o acesso as cachoeiras feche as 17).  Veja no wikiloc como chegar (de Riachão, 15km é por asfalto e 15km por terra). Ah, quem fica no camping compartilha os vestiários e banheiros dos visitantes e o banho é frio. Incrivelmente, tem wifi. Telefones para reserva: (WA) (99)- 982502357 ou 3531-0337

Ficamos no camping dentro do complexo de cachoeiras Sta Barbara
Onde comer: a comida do "hotel" não é muito boa. Por quilo no almoço e a la carte a noite. Pedimos umas porções. A cerveja é boa e gelada. Não fomos para a cidade, mas acredito que pelo tamanho não tenha muita opções.

O que fazer (atrações):

Wikiloc: Carolina até Cachoeira Sta Barbara
               Cachoeira Sta Barbara até Encanto Azul

Poço Azul e Cachoeira Santa Barbara: fica no "Hotel" Santa Barbara, onde acampamos. Cobram 40 reais por pessoa para acessar o complexo, mas não precisa pagar por cachoeira como no complexo Pedra Caida. Para quem fica no Camping, essa taxa é cobrada somente uma vez durante a estadia. Existem pelo menos 4 cachoeiras grandes, sendo que as mais famosas são o Poço Azul (água morna e cristalina) e a Santa Barbara (queda d'agua grande), Dá para passar o dia aproveitando um pouco de cada cachoeira. Mas reserve um tempo para visitar próxima atração.

Poço Azul - parece raso mas tem mais de 5m de profundidade.
Vantagem de se hospedar no lugar é chegar cedo e pegar ela vazia como na foto.
Encanto Azul: fica a 6km do poço azul. Tem uma estrada de areião que o jimny vence fácil, mas tem quem ofereça o translado na porta do "Hotel" Santa Barbara para quem não possui carro 4x4 (se não me engano, é 15 reais ida e volta). Lá você paga 20 reais por pessoa (caro) para entrar mas o lugar é bem bonito. Aguá cristalina e bem mais tranquilo (menos gente) que o poço azul. Parece que perto das 10h o sol incide na água deixando a paisagem ainda mais bonita.

Encanto Azul - águas cristalinas - mais tranquila

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Expedição Chapadas: C. dos Veadeiros

Mirante na estrada para São Jorge

Trajeto: Chapada dos Guimarães <-> Brasilia (1012km)
índice da expedição aqui

Decidimos dormir em Brasilia antes de ir para São Jorge (cidade que escolhemos na chapada). No inicio do trajeto, ficamos 300km sem ver posto, quase deu merda (vulgo, pane seca). Teve um trecho da BR070 que tinha um misto de terra e asfalto (meio bizarro)

Trajeto: Brasilia <-> São Jorge (254km)

Nada de mais nesse trajeto. Aproveitamos para ir na cachoeira dos macaquinhos antes de chegar em São Jorge, já que era caminho.

Cidade: São Jorge

Foto da área comum do camping. Bem legal. Fonte: http://www.chapadadosveadeiros.eco.br/
Onde ficar: Camping Taiua - tripAdvisor - Ótima estrutura. Lugar bonito e bem cuidado.

Onde comer: Rancho do Waldormiro - tripAdvisor - existem mais opções na cidade vizinha, Alto Paraíso de Goiás, mas a melhor dica é comer a Matula no Waldomiro, na estrada entre Alto Paraíso e São Jorge (local está marcado no Trip Advisor). Comida típica da região, é tão gostosa que sempre repetimos no próximo dia.

O que fazer (atrações): ficamos só dois dias. Se tiver oportunidade, fique mais. Não usamos guia em nenhuma atração, mas recomendamos caso não queira conhecer mais do cerrado e ter mais segurança.

Macaquinhos
Macaquinhos: (dia 1) - são mais de 10 cachoeiras espalhadas em uma caminhada de 4km (ida e volta), com algumas subidas e descidas mas nada de mais. Tem até cachoeira para nudismo, mas a mais impressionante é a ultima. Paga-se 20 reais para entrar, não tem muita estrutura (não tem lanchonete), tem que ter atenção para porteiras no caminho e dizem que a ultima parte da estrada é arriscada para veículos que não sejam 4x4 (na volta, tem uma subida ingrime - o pessoal estaciona na placa de 400m e vai o restante andando).  Como chegar: wikiloc

Macacão (offroad): essa é a cachoeira para quem esta de 4x4. Eu confundi ela com macaquinhos e não fui :-( Existe relatos na internet sobre ela, como também track logs no wikiloc.

Catarata dos Couros
Couros: (dia 2) depois de uma trilha curta, você dá de cara com uma linda cachoeira e piscinas naturais. Já estaria bom, mas seguindo o rio abaixo (uma trilha pelas pedras, meio chatinha e com pouca sinalização) você encontra a atração principal, a catarata dos couros no meio do desfiladeiro. Não tem estrutura de lanchonete e não se paga entrada (2016). Como chegar: wikiloc

Vale da Lua
Vale da Lua: (dia 2) fomos no fim do dia, depois de mais uma matula. As pedras do local parecem com a superfície da lua e tem uma cachoeira no final. Paga-se para entrar e a trilha é curta. Entrada fica na estrada para São Jorge, não tem como errar, mas segue o wikiloc.

Almécegas I e II: fomos em 2015, lugar muito legal também. Ótimo para fazer no começo do dia e depois partir para o Vale da Lua, que é perto. As cachoeiras são imponentes, a trilha é moderada (em torno de 40 min) mas vale a pena. Paga-se para entrar (em torno de 30 reais)

Parque nacional: fomos também em 2015, possui duas trilhas principais, com cerca de 12km ida e volta cada (ah, e um trekking de 2 dias que deve ser louco!). Experiencia unica de andar no meio do cerrado, pelo parque adentro longe de civilização. Entrada gratuita e trilhas demarcadas. Tem um limite de pessoas no parque, então chegue cedo. Caso queira guias, é possível contratar na entrada do parque.

Sta Barbara - Fonte: wikipedia
Sta Barbara: fomos em 2015. Acho que a cachoeira mais bonita da região. Fica em Cavalcante (100km de Alto Paraíso e São Jorge) e a estrada até lá é meio puxada. Se recomenda ir de 4x4 por ter erosões fortes. Quando fui, estava de Gol alugado e perdi a placa na ida (e encontrei na volta, ufa! - travessia de rio). Além disso, vi partes dos parachoques de carros baixos pela estrada. Precisa de guia, que pode ser contratado na comunidade Kalunga na entrada da cachoeira. Tem limite de pessoas e tempo contado para ficar na cachoeira, então se planeje para chegar cedo.

domingo, 30 de outubro de 2016

Expedição Chapadas: C. dos Guimarães

SP até Chapada dos Guimarães - 1600km
índice da expedição aqui

Nossa meta era fazer cerca de 1000km por dia, logo essa perna teria que ser dividida em duas. Usamos uma estratégia que, toda vez ao parar para abastecer o tanque, a gente alternava no volante. Tinhamos que escolher uma cidade para parar e escolhemos acampar no parque Nacional das Emas em Chapadão do Céu - GO.

Acampar no parque - experiência unica
Parque Nacional das Emas (1053km)

Estrada: Estradas esburacadas entre Cassilândia e Chapadão do Sul. (Sim, existe Chapadão do Céu e do Sul)

Onde ficar: no proprio parque

Não conseguimos aproveitar bem o parque, já que foi praticamente um pitstop. Mas foi um dos lugares mais impressionantes que acampamos, ótima abertura de viagem. O parque é bastante visitado por observadores de pássaros e turmas universitárias de biologia. É preciso comprar tickets para acampar/visitar o parque no site do ICMBIO. O parque fecha 18:00, então é importante sair bem cedo de SP.  A área de camping fica 6km para dentro do parque, é cercada por causa dos animais selvagens e, amigo, a noite ouvimos uma orquestra de barulhos selvagens. Estava sem lua e as estrelas estavam um espetáculo a parte, dando para ver inclusive as manchas da via láctea.

Estrada para a Chapada - Araras everywhere
Chapada dos Guimarães (505km) 

Estrada: Muitos buracos entre Chapadão até Mato Grosso. Tem uma serra muito bonita mó caminho por MT e não é raro ver Araras voando pelo céu. Depois de Rondonópolis, a pista é duplicada.

Onde ficar: hostel da Manu (site) - ficamos na casa da Manu. Ela é muito gente boa, acelerada, e foi nossa guia tb em alguns passeios. Único detalhe, que não incomodou a gente mas pode incomodar outras pessoas é o fato do único banheiro da casa ser compartilhado entre os 4 quartos da casa. Ah, da para ir a pé até o centro, é bem perto.

O que fazer:  ficamos 3 dias cheios e fizemos os seguintes passeios: (todos precisam de guia e é caro, em média R$100,00 por pessoa - caso você tenha o carro para chegar nos lugares)

Cidade das Pedras
Cidade das Pedras (4x4 necessário)
Fizemos Cidade das Pedras e Rio Claro no mesmo dia. Acesso aos mirantes da chapada, com vista deslumbrante para a parte interna do parque. As estradas são de areia fofa, por isso a necessidade do 4x4.

Crista de Galo - Vale do Rio Claro
Vale do Rio Claro (4x4 necessário)
Se estiver de 4x4, dá pra fazer o Vale do Rio Claro no mesmo dia da Cidade de Pedra (erosões e travessia de rio \o/). Caso contrario, tem que estacionar longe e andar 5km a pé. Se na cidade das pedras a gente vê a chapada por cima, aqui a gente ve por baixo. É aqui que você conhece a formação Crista de Galo e depois termina nadando em dois poços no rio Claro.



Caverna Aroe Jari
Visitamos uma gruta gigantesca com 1.550 metros de extensão, a maior do Brasil. Além disso, visitamos a Caverna Kiogo Brado, com entrada de cerca de 30 metros de altura, e que é possível atravessa-la saindo pelo outro lado.  Tivemos que usar pederneiras por causa das cobras (não vimos nenhuma) e as trilhas são um pouco longas.


Circuitos das Cachoeiras
Caminhada de 9km que passa por 7 cachoeiras, com parada para banho na maioria delas. Passeio dura em média 6 horas.

Expedição Chapadas - 9000km, 11 estados, 21 dias

Pé na estrada \o/
Está chegando perto do fim do ano e muitos de nós pensamos em roteiros de férias. Por isso, vou em poucos posts descrever a jornada que eu, um amigo e o Jimny amarelo ;-) fizemos em julho de 2016 (alias, muitos recomendam ir no inverno para a maioria dos lugares, pois chove pouco nessa época).

Nosso roteiro foi:
  •  Chapada dos Guimarães (link)
  •  Chapada dos Veadeiros (link)
  •  Chapada das Mesas (link)
  •  Serra da Capivara (link)
  •  Chapada Diamantina (link)
  •  Alto Caparaó
  •  Serra da Bocaina
Mapa do trajeto
Números:

KM - Foram 9432km percorridos em 21 dias.

$$$ -  sempre me perguntam dos custos. Entre combustível, estadia, guias/passeios, comida, gastamos R$6600,00* (que foi dividido em dois), sendo que R$4127,00 foram com combustível. Como vocês vão ver, alternamos pousadas com campings. (* não inclui chapada dos Guimarães, pq nesse passeio as esposas nos acompanharam)

Estados - passamos em 11 estados O.o - São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goias, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piaui, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro

Espero que gostem. Qualquer duvida, coloquem no comentário.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Trilha do Túnel em Alumínio


Tipo (?):trilha 
Dificuldade 4x4:fácil/médio
KMs (ida):~77
Condição:Seco
Cachoeiras:0
Travessia de Rio:0
-> Wikiloc:aqui


Essas trilha em Alumínio foi bem marcante. Ela tem de tudo, erosão, trilho de trem, túnel, lama, represa, etc. Foi bem desafiadora, mas mais importante, de aprendizado (por que aconteceram alguns probleminhas).


Depois de passar pela linha do trem (cuidado, o trem ainda passa por lá), chegamos ao túnel. Tentei passar subindo na zaida, mas não consegui. Tentei três vezes e meu pé começou a ficar gelado. Quando percebi, estava entrando lama dentro do carro O.o Veja o vídeo gravado pelo meu "valente" zequinha, Thiago Grande. Parte da lama que entrou no carro pode ter sido de origem duvidosa rs rs.


Subir o túnel não foi uma boa escolha, o terreno logo abaixo parecia um mousse. Deveríamos ter feito o trajeto ao contrario, descendo pelo túnel (inclusive, pessoas já disseram em grupos de jipeiros que conseguiram passar descendo ao invés de subindo).


Ficar encalhado na lama, indo e voltando, ferrou com algumas coisas no carro (eu e o Rodrigo que tentamos). O freio ficou raspando na roda por um tempo, a embreagem travou (sujeira no cabo), a lama no trambulador fez o cambio ranger, o tapete precisou ser lavado e trocado a espuma (no fim, troquei para o interior lavável). No fim, consegui recuperar todo o carro, mas deu trabalho.

Ainda volto lá e passo no diacho do túnel!


Caso não queira fazer o túnel, o trajeto continua sendo interessante. Logo depois vem uma parte com erosões monstros que desemboca na represa, onde é preciso descer pela pedra.


Créditos das fotos para o amigo do Rogério, Daniel Veloza, fotografo de mão cheia.