quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Comunicação em Trilhas/Passeios

Baofeng, o preferido dos jipeiros
Ao fazer trilha ou passeio em comboio (varios jeeps), um rádio para comunicação é fundamental (já que normalmente não existe sinal de celular no meio do mato ;-) ).

Com ele, quem está na frente pode avisar os de trás as condições e perigos da trilha. Além disso, o ultimo pode garantir que todos estão no comboio e ninguém ficou atrás com algum problema.

O modelo mais usado é o radio Baofeng UV-5r. Você encontra ele no mercado livre com preços variando em 130 reais (01/2016). Ele é um radio PY dualband, ou seja, VHF e UHF, e consegue se comunicar com os rádios talkabouts. Também tem radio FM e lanterna. Sua potencia é pequena, 5W, mas o ideal para se comunicar no comboio (ou com o zequinha passando as instruções para passar em uma erosão cabulosa) e evitar interferências com outras comunicações..

Modo de uso resumido: basta escolher a freqüência de cima ou de baixo (normalmente se usa a de cima) através do botão azul A/B, digitar e freqüência do comboio com o teclado numérico e manter apertado o botão lateral grande PPT ao falar.

Importante: o rádio é homologado pela agência reguladora, mas para usá-lo é preciso obter uma licença (indicativo) mediante uma prova feita na Anatel (para evitar que o uso possa interferir em frequências importantes, como da aviação, policia, etc). Utilizar o rádio sem essa licença é crime federal. As blitz acontecem normalmente nas estradas e visam os caminhoneiros que usam os rádios de mesa (bem mais potentes) para comunicar onde está acontecendo fiscalização. Use por sua conta e risco (sem licença).

Quer tirar licença/indicativo? Nesse blog, tem um ótimo passo a passo http://www.eaiferias.com/2016/02/off-road-radioamador.html

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

1ª Revisão - 10.000km

Revisão em concessionária Rakki foi boa. Só precisam trabalhar na palavra PROGRAMADA
11 mil quilômetros (5 mil só da viagem pra chapada diamantina) em 2 meses e meio. Acho que foi meu recorde até agora, sinal que estamos aproveitando o jipinho.

Levei na Rakki das Nações Unidas depois de ouvir várias referencias boas e poucas ruins (o contrario da Salocar, na qual comprei o carro, que além da má impressão que tive, só ouvi reclamações dos amigos jimyneiros).

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Só para constar, cabem quatro no Jimny (em viagem)

Viagem com 4 pessoas num Jimny! Hell Yes!
No post anterior, relatamos a viagem pra Sengés. Teve duração de 2 dias (um fim de semana) e convidamos um casal amigo nosso para nos acompanhar.

MAS ESPERE? Quatro pessoas num Jimny? Mais malas?

SIM! 

Deu super certo. Os outros jipeiros ficaram impressionados, mas toda a bagagem ficou no porta mala. Três malas, duas mochilas, um cooler e uma caixa com ferramentas para trilha. IMPRESSIVE!

Pena não termos foto da gente no carro (as mulheres, por serem menores, ficaram nos bancos de trás e, segundo elas, o espaço estava justo, o suficiente para não incomodar durante a viagem), mas tenho a foto inspiração, que enviei para o casal de amigos para eles terem uma noção de como trazer as malas pro Jimny rs rs rs.

Ótima dica encontrada no fórum 4x4brasil - crédito da foto e post aqui


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Passeio: Sengés - (conhecido como Vale do Itararé)

Panorama Cachoeira Corisco - diz a lenda que a formato de coração e a queda de água é prova de um amor proibido entra uma índia e um tropeiro da região ;-)
Fizemos no fim de janeiro nossa primeira viagem acompanhando um jeep club, o Bananinhas Offroad. O destino, Sengés no Paraná (divisa com São Paulo), numa região conhecida como Vale do Itararé.



Fomos em 9 veículos. No primeiro dia, fizemos um roteiro percorrendo as cachoeiras da região e finalizamos no cânion Jaguaricatu. Foram 4 cachoeiras (do navio, do poço, da cabeceira, do sobradinho/véu da noiva), com parada para almoço, um churrasco preparado pelo pessoal do Bananinhas na beira da cachoeira véu da noiva. Uma delicia. (a cachoeira véu da noiva foi na minha opinião a cachoeira mais gostosa e bonita do passeio, pena que ficamos pouco tempo)

Véu da noiva
No segundo dia, a ideia era conhecer o túnel Fabio Rego e depois visitar um mirante para a linda cachoeira do Corisco (da foto de abertura do post). Uma pena que não conseguimos entrar no túnel, pois encontramos varias arvores caídas na entrada e, mesmo o pessoal removendo algumas no machado e guincho, retirar todas se mostrou inviável.

No donuts for me. ATOLADO!
Outro ponto de destaque foi na volta da cachoeira do poço. Pegamos uma área que estava minando água e praticamente todos os carros atolaram. Sorte que o pessoal do bananinhas estava preparado com guincho, evitando que ficássemos gastando tempo com rotas alternativas. Foi a primeira vez que atolamos o amarelinho e fomos salvos.

Registrei todo o passeio via wikiloc, mas como visto acima, algumas cachoeiras podem ter caminhos traiçoeiros (embora a maioria fosse acessível de por carros 4x2 através de outras rotas). Logo, sempre vá com outros carros. Por fim, o mirante para a cachoeira do corisco deve ser visitada com guia, já que fica em uma propriedade privada.

Sobre o Bananinhas, tanto o Gugu quanto o Renato (organizadores do passeio) são super gente boa. Estavam inclusos no pacote duas diárias no Hotel Sengés (simples, mas nada desabonador tenho a falar sobre ele), dois almoços (um foi o maravilhoso churrasco na beira da cachoeira) e um jantar (o outro almoço e a janta foram em um restaurante bem simples também). Por 360 reais por pessoa, foi muito justo. Recomendamos!

Wikiloc: