Trekking no Vale do Pati. Uma experiência unica! |
Dia 4 a 7 : Trekking no vale do pati
Nesse post, não temos nada de jipe. O trekking no vale do pati é uma experiencia de desligamento de tudo, inclusive carro. São dias no meio de uma natureza exuberante, compartilhando do dia-a-dia do povo que mora isolado no vale, entre os paredões da chapada.
O intuito do blog é informações diretas (sintetizadas) sobre caminhos offroad, trilhas e atrações para serem alcançados através do jipe. Contudo, nesse caso reproduzo abaixo na integra o relato detalhado que minha esposa fez sobre essa aventura.
O que ler ou assistir antes da viagem?
É sempre bom se inteirar um pouco sobre a cultura do local antes de viajar, por isso, sugerimos o seguinte:
- Ler o livro “Cascalho” de Herberto Sales, nascido em uma das cidades da Chapada Diamantina: Andaraí. (https://toquepoetico.wordpress.com/2015/03/30/cascalho-resumo/)
- Assistir o filme “Besouro: Nasce um herói” = Este filme não é exatamente sobre a Chapada Diamantina, mas conhecemos um guia que participou como ator, e como o filme se passa na Bahia, vale a pena dar uma conferida.
Prólogo - Dia 2 – Chegada em Andaraí e Preparativos para os Passeios
Com a ajuda da dona da Pousada Sincorá, encontramos o Adriano, guia nativo de Andaraí, (whatsapp 75 98225-7979) para nos guiar pelo Vale do Pati. O trekking que atravessa todo o vale é um dos mais famosos do mundo! São necessários em média 5 dias para realizar todo o trajeto, mas como não tínhamos tempo suficiente, ajustamos com o Adriano um passeio intermediário, que desse pra conhecer o máximo possível do local. Ademais, como fomos de carro próprio para a Chapada, iniciar o trekking por um determinado local e terminá-lo em outro, nos traria um problema de logística com o carro, precisaríamos contratar um “frete”, ou seja, alguém para dirigir nosso carro até o nosso destino. Em razão destas questões, escolhemos um trajeto que começava e terminava no mesmo ponto, a Trilha dos Aleixos, visitando o “Pati de cima”.
Demos muita sorte em encontrar um guia local disponível num período de alta temporada, e só conseguimos isso pois o casal que ele guiaria desistiu de última hora. Por isso, se tiver interesse no passeio, nós recomendamos que você entre em contato com muita antecedência, principalmente por conta da reserva de camas na casa dos locais do Vale do Pati. Existem várias agências que guiam no trekking, mas nós, particularmente, damos preferência para os guias locais.
Três pontos importantes sobre o trekking do Vale do Pati: custos, mochila de ataque e conforto.
Custos: Embora valha muito a pena, o trekking é com certeza o maior custo da viagem à Chapada Diamantina, por isso é importante checar se ele cabe no seu orçamento. O valor total é composto por:
Guia
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R$250,00 por dia (alta temporada)
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Hospedagem
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R$100,00 por pessoa para dormir na casa dos locais, com direito a café da manhã e jantar)
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Transporte
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Se você for de carro próprio, é necessário contratar o já mencionado “frete”. Não chegamos a cotar os valores, mas parece que é um dos itens que mais contribui para o encarecimento do passeio.
Se estiver sem carro, vai precisar contratar alguém pra te levar/buscar da trilha.
Nós que não atravessamos o Pati todo, estacionamos na entrada da Trilha dos Aleixos, o pessoal do Projeto Gaya cobra uns R$20,00 por dia
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Mochila de Ataque: a lista de itens que devem ser levados na trilha deve ser muito meticulosa, não se pode esquecer nada (pois lá não tem praticamente nada para vender) e nem levar itens em demasiado, pois o peso nas costas influencia muito no esforço físico. Por isso, preparamos uma lista de tudo que deve ser levado:
*Dica: imprime isso aqui e vai dando “check” pra não esquecer de nada! rsrs
Item
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Check
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- Capa de chuva: para você e para sua mochila. A minha capa era muito curta (parecia um agasalho de frio comum), acho que vale a pena pegar uma capa mais longa que cubra ao menos um pouco as pernas
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- Stickers (muito úteis, aliviam boa parte do impacto nos joelhos)
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- papel higiênico
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- lenços umedecidos
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- Camel bag ou cantil (de alumínio, de preferência, para manter a água fresca)
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- Trocas de roupa: 1 camiseta (dry-fit é uma boa), 1 calça para proteger as pernas dos insetos e arranhões (aquelas que se transformam em bermuda são perfeitas); 1 calcinha/cueca; 1 sutiã ou top de academia (mais confortável); 2 biquinis/sungas;
*A troca de roupa deve ser levada em número correspondente aos dias de viagem, e um delas pode ser usada como pijama durante a estadia e reutilizada no último dia como roupa de trilha para ir embora. (Pareceu nojento? A economia de peso na mochila vale a pena! rsrs)
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- Chinelo: muito importante! Nós não levamos e depois do banho tínhamos que colocar de novo o nosso tênis nojento da trilha (único calçado que levamos). Além disso, como os banheiros são de uso coletivo, é bom tomar banho calçado.
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- Tênis/Bota de trilha: o conforto é essencial! Procure calçados apropriados, eles são mais caros, mas valem a pena, pois diminuem o impacto, escorregam menos (tem muita pedra lisa e lama)
*Se a previsão for de chuva, considere levar um outro calçado. Nós pegamos muita chuva e o tênis não secava a tempo para o outro dia, e fazer trilha com o pé encharcado é dureza!
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- Toalha: procure uma de secagem rápida, são práticas, leves e ocupam pouco espaço
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- Comida: barrinhas de cereal, lata de atum (1 lata por dia dá para dividir para 2/3 pessoas), tomate, maçã, biscoitos, etc.
Geralmente os locais vendem pão (R$1,00), levando na mochila uma lata de atum e um tomate, você tem um super lanche garantido! Na casa onde nos hospedamos, eles vendiam suco natural pra levar na trilha (R$5,00), feito com o maracujá mais doce que já experimentei na vida!
*Importante: o lixo não pode ser deixado na casa dos locais, então até o peso das embalagens descartáveis deve ser considerado. A lata de atum é uma boa pedida, pois é uma proteína fácil de levar, mas não exagere na quantidade pra mochila não ficar impossível de carregar.
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- Hidroesteril: a água do Pati é potável, mas tem uma alta concentração de ferro, como não estamos acostumados, pode causar um “piriri”, rs.
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- Protetor Solar
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- Repelente
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- Óculos Escuros
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- Chapéu/Boné/Viseira: de preferência daqueles que tem um tecido de proteção UV que cobre o pescoço
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- Mochila: de preferências mochilas próprias para trekking, com alças bem confortáveis e, se possível, com muitos bolsos e compartimentos para organizar melhor os apetrechos. A minha mochila tinha uns bolsos externos que facilitavam muito o alcance dos itens mais usados durante todo o percurso (repelente e protetor, etc.)
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- Máquina fotográfica/celular
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- Saco estanque: compre pelo menos um para a máquina fotográfica ou celular e um para seus documentos e dinheiro, assim, se chover, você não perde o essencial.
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- Power bank: não tem como carregar o celular ou a máquina fotográfica, então racione energia e leve pelo menos um power bank.
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- Sacos plásticos: você vai usar muito, pra carregar o seu lixo, guardar a roupa suja ou molhada, etc.
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- Higiene pessoal: escova/pasta/fio dental, sabonete, shampoo, escova de cabelo, desodorante.
*Leve tudo em embalagens pequenas. Aquelas “nécessaires” que possuem um ganho são boas pra você pendurar suas coisas enquanto toma banho.
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- Lanterna: de preferência “de cabeça” para liberar suas mãos.
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- Remédios: não esqueça de separar os seus remédios de uso contínuo e alguns pra emergências, por exemplo: analgésicos, pomada antialérgica para picadas de insetos, etc.
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Conforto: se você é uma “pessoa de shopping” como bem definiu o nosso guia, não vá! Evite o seu sofrimento e o das pessoas ao seu redor, rsrs. Para ir ao Pati você precisa gostar muuuito de natureza, de fazer trilha e ter disposição para os obstáculos. O cansaço físico é grande (tem que estar acostumado a caminhar bastante), tem que tomar banho gelado (esteja frio ou calor), desapegar de internet (lá não tem nem sinal de telefone, nem de internet, ABSOLUTAMENTE NADA), se deparar com os insetos mais estranhos (às vezes dormindo no mesmo quarto que você), então pensa bem! Não estamos desincentivando não, porque nós gostamos muito, só estamos pedindo para que você cheque se o ambiente está de acordo com as suas expectativas. Se você quer umas férias para descansar, existem outros passeios mais tranquilos na Chapada Diamantina.
Dia 4 - Início do Trekking no Vale do Pati
Começamos o dia com o café da manhã muito caprichado da Pousada Sincorá! Com certeza é o ponto forte deles! Mini panquecas feitas na hora pra comer com mel aromatizado (vários sabores diferentes: guaraná, jenipapo, etc.) ou geléias naturais, pães caseiros, muitas frutas, sucos com misturas inusitadas de frutas, e música clássica! A dona da pousada faz questão de decorar o nome dos hóspedes e apresentá-los uns aos outros, o que é ótimo, ela dá um pontapé inicial para começarmos uma conversa e conhecermos novas pessoas.
Às 8h saímos da pousada para iniciar o trekking de 4 dias pelo Vale do Pati. O café da manhã foi ótimo, mas nos custou caro! O guia sugeriu que saíssemos bem cedo da pousada, para iniciar o trekking, mas decidimos adiar a saída para não perder o café (gordinhos, rsrs). Por conta disso, iniciamos a caminhada quando o sol já estava bem forte, gerando um cansaço maior do que o devido.
Chegamos na entrada da Trilha dos Aleixos por volta das 9h35. Estacionamos na entrada da casa dos amigos do Projeto Gaya.
É uma pena que o Projeto Gaya ainda não é muito divulgado, pois eles fazem um trabalho lindo! É um projeto de vida com o intuito de mostrar que é possivel sim ter uma vida auto sustentável em harmonia com a natureza. (www.projetogaya.com)
Projeto Gaya: tudo feito com muita atenção, cuidado e carinho |
Finalmente começamos a trilha, já era 10h30 e o sol estava a pino! Só para facilitar a vida do trilheiro, adivinha qual era a primeira etapa deste trekking? Uma subida, lógico! O sol tava castigando tanto que demoramos quase uma hora pra subir tudo! Step by step…
Fim da subida de quase 400m! ufa! |
Mas logo o corpo começa a se acostumar com as condições adversas e a caminhada vai ficando mais fácil. Além disso, a paisagem é tão bonita, que distrai a cabeça!
Saca só a visão do vale! Lá embaixo estão as casas dos locais |
Nosso primeiro dia foi um teste, pois depois do sol escaldante começou a chover bastante. Como não tinhamos planejado o trekking com antecedência, não tínhamos lugar certo pra ficar, mas nosso guia acabou conseguindo um quarto de casal só pra gente! Um achado, pois a maioria dos quartos que vimos, inclusive em outras casas pelas quais passamos, eram quartos com várias beliches. A casa de D. Léia tinha um outro grande diferencial: geladeira! O item recém comprado, movido a gás, permitia a venda de cervejas e refrigerantes geladinhos, quase um sonho!
Vista da casa dos locais. Que privilégio morar aqui (sem luz nem internet). |
E pra compensar o banho gelado, uma alegria: o jantar! A comida caseira era simples, mas tinha gosto de aconchego! E como não tem tv nem celular, todos os hóspedes, os guias e os locais jantam juntos, o que gera muita “resenha”, rsrs. Amamos ouvir as histórias do povo de lá, são pessoas de bom coração, cheias de causos engraçados.
No primeiro dia andamos 10km, subimos 556m de altitude e descemos 711m até o vale.
Dia 5 – Trilha pro Castelo e Travessia de Rio
Acordamos cedo, tomamos o café da manhã delicioso às 7h, compramos um pão e partimos para a trilha até o Morro do Castelo. São 6 km (ida e volta). A subida é íngreme e bem cansativa. Como tinha chovido, as pedras ficam escorregadias e é preciso ter muito cuidado.
Entrada da caverna no topo do castelo |
Ao chegar ao topo do Morro do Castelo você encontra algo bem diferente, uma caverna! E atravessando por dentro dela você chega a um ponto com uma das mais belas vistas do Pati! Como o dia estava meio nublado, nós vimos a paisagem aos recortes, cada hora uma parte era descoberta e tínhamos que montar a paisagem inteira na nossa imaginação.
Mirante do Castelo. A neblina fazendo jogo de esconde-esconde da paisagem do vale |
Quando resolvemos descer, caiu uma “tromba d’água”. Esperamos um pouco pra ver se a chuva passava, e como não passou, descemos assim mesmo, tomando muito cuidado, porque a terra virou uma lamaçal bem escorregadio.
Quando chegamos na planície, o rio que tínhamos atravessado no caminho de ida, que mal chegava no nosso joelho, tinha aumentado muito e a correnteza estava forte. Encontramos um outro grupo grande que também descia o Morro do Castelo e nos unimos a eles para atravessar o rio de mãos dadas, mas nem assim a travessia parecia segura.
Desistimos da travessia e voltamos para a margem, e nosso guia (mais um dos vários momentos em que eles se mostram muito importantes) que conhecia muito bem a região, pegou o facão e foi abrindo caminho no mato pro nosso grupo (que agora tinha umas 12 pessoas) até chegarmos à casa de um nativo. O dono da casa nos acolheu, fez café, emprestou uma corda pra nos ajudar atravessar e acompanhou toda a novela, até o último chegar do outro lado do rio! Ainda existe gente assim? Existe! rs
A novela foi assim: uma pessoa que disse saber nadar bem, atravessou o rio nadando com uma ponta da corda e a amarrou numa árvore. Claro que não foi fácil assim, todas as etapas eram complicadas, achar a árvore na altura certa, dar o nó certo pra corda não cair, etc. E o pior de tudo: aguentar todo mundo nervoso palpitando em tudo! Kkkk
Um outro guia que estava no grupo também atravessou o rio nadando e foi ajudar a amarrar a corda e pensar num jeito seguro de atravessar. Depois de tudo amarrado, começaram as travessias, todo mundo passou segurando na corda, deitados com água até o pescoço, até uma menina que não sabia nadar teve que passar por isso. O sol já tinha se posto faz tempo, e todo esse processo estava sendo feito sob luz de lanternas, só para dar mais emoção. Quando quase todo mundo estava do outro lado, começou outro perrengue: as mochilas precisavam passar pelo rio sem encostar na água….foi um malabarismo, mas deu certo!
Chegamos bem tarde na casa de D. Léia, mas com muita história pra contar!
Nunca desejei tanto a caminha na casa de D. Léia, depois de tanta aventura. |
Dia 6 – Cachoeira dos Funis
Como estava “perigando” chover forte de novo, não arriscamos ir pra muito longe, passamos o dia nas Cachoeiras dos Funis, mas a maioria das pessoas só dá uma “passada” por ela.
Olha a gente lá em cima, pequenos perto do tamanho da cachoeira |
Dia 7 – Retorno a Andaraí e Cachoeirão
Último dia do passeio pelo Pati. Passamos pelos dois mirantes do Cachoeirão mas demos azar e a vista estava encoberta, mas dizem que é incrível! Anota aí na lista de “Imperdíveis”!
Cachoeirão com visibilidade minima. Tristeza? Que nada, desculpa pra voltar ;-) |
Pegamos muita chuva fina e andamos cerca de 18 km O.o.
Saímos do Pati pela Trilha dos Aleixos e fomos muito bem recepcionados pelo casal do Projeto Gaya, com café e tudo!
Provavelmente, em breve, eles conseguirão dar continuidade à lanchonete/restaurante de alimentos saudáveis e será um oásis pra quem volta da trilha.
Voltando de carro para Andaraí, passamos pelo Cemitério Bizantino. Estava pra fechar e só olhamos por fora (até porque estávamos muito sujos), mas é bem bonito, vale uma visita. Também passamos por Mucugê e vimos alguns restaurantes interessantes. Uma cidade pequena mas com cara de aconchegante.
Chegando em Andaraí, muitas emoções pra tomar banho (pois a água da cidade tinha acabado, nosso chuveiro estava sem pressão e o chuveiro sobressalente estava com o ralo entupido) e depois um merecido jantar no maravilhoso Kabana de Pedra. Foi nosso segundo jantar, no primeiro experimentamos o Arroz de Garimpeiro e dessa vez o Baião de Dois de feijão branco e carne de sol acebolada, acompanhado de queijo coalho.
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