sexta-feira, 11 de março de 2016

Trilha do Lenhador (Araçariguama - Cabreúva)


Tipo (?):trilha 
Dificuldade 4x4:médio
KMs (ida):~44
Cachoeiras:0
Travessia de Rio:0
-> Wikiloc:aqui

Passeio leve que chega em cachoeira é sempre legal, mas trilha com mata fechada, lama, erosões e dificuldades offroad também é muito massa! Essa trilha é uma dessas!

Balé da Fórmul... ops, aqui é a quadrilha da terra rs
Fizemos a Trilha do Lenhador com o nosso grupo de jipeiros, o Ubuntu ;-)  Ela começa em Araçariguama em uma estrada de terra tranquila com belas paisagens as margens do rio Tietê, para já ir entrando no clima. Logo depois, pega asfalto na estrada dos romeiros até uma propriedade perto de Cabreúva, onde fica a trilha do lenhador.

Estrada de terra leve para esquentar os motores, com paisagens lindas as margens do rio Tietê
Atravessamos a porteira, pedimos permissão na primeira casa e fomos em frente. A trilha tinha pontos bem complicados, por vezes tivemos que dar uma ajustada no caminho (pá, enxada e machado foram bem vindos) ou avaliar caminhos alternativos.

Força tarefa para arrumar a via!
Se você observar o wikiloc, vai ver que não fizemos o circuito completo, apesar de duas tentativas por rotas alternativas, e tivemos que voltar por onde viemos. O caminho tem lama, embora pouca, e muita erosão (inclusive uma que nos deixou em duas rodas, bem inclinados, para delírio dos zequinhas que acharam que o jipe ia virar :-P)

Pista offroad de hot wheels :-)
Enfim, foi muito divertido. A dica veio do grupo de jipeiros Bola de Lama, e segue aqui o wikiloc deles, com o circuito completo. Finalizamos com um filé a parmigiana no Bar do Alemão, em Itu.


quarta-feira, 9 de março de 2016

Segunda leva de acessórios

compramos essa pá dobrável e até agora nos foi útil (na gama4x4 link ~50 reais)
Já postei sobre os primeiros acessórios para trilhas (leves pra cima) pro Jimny, anilha, cinta e protetor de transmissão. (relembrar aqui)

Para trilhas moderadas, é importante completar nossa coleção de acessórios com uma e um facão.

já o facão você encontra em qlq loja de pesca. Dá pra guardar junto com o macaco no jimny ;-)
A funcionalidade é clara. a pá ajuda a arrumar o caminho para que seja possível a progressão, além de ajudar na hora de desatolar o carro. O facão pode ser usado para limpar vegetação que cai no meio da via ou abrir caminhos alternativos.

Usamos ambas as ferramentas para completar a trilha do roncador, na chapada diamantina.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Passeio: Cachoeiras de Cananéia até Ariri


Tipo:passeio
Dificuldade 4x4:fácil
KMs (ida):~64
Cachoeiras:2
Travessia de Rio:0
-> Wikiloc:aqui

Já que estávamos em Cananéia, demos um “Google” e descobrimos que tínhamos três cachoeiras para explorar ali por perto: Pitu, Mandira e Rio das Minas. Bora lá!

Para chegar ao ponto inicial da trilha é necessário pegar uma balsa que custa R$7,90 por veículo e tem intervalos mais longos de partida, por isso, cheque com antecedência os horários de saída, pois tivemos que esperar 45 minutos por ela.

A Cachoeira do Pitu é a mais próxima (18km do centro da cidade), mas como é a mais cheia e nosso tempo era curto, deixamos para uma próxima vez.

Logo entramos na estrada de terra que leva a Ariri (muito boa, dava para pegar 70km/h) e fomos direto para a que disseram ser a mais bonita, a Cachoeira do Rio das Minas (Estrada do Ariri, km 20). A estrada é bem tranquila, no meio da mata atlântica e vimos vários carros 4x2 alcançando o local tranquilamente. O atrativo está localizado em uma propriedade privada (Sítio Duas Quedas), portanto, é necessário pagar R$10,00 de entrada, em compensação, existem guias para te levar até o local da cachoeira e estrutura com banheiros, água e restaurante. Não comemos, mas o almoço custava R$25,00 (coma à vontade) e servia comida caseira, feita no fogão a lenha.

O caminho até a cachoeira já vale a pena, pois precisamos fazer a travessia de um rio com corda (nada muito complicado, mas dá uma sensação de “Indiana Jones”, rsrs):


A foto não mostra, mas a chegada na cachoeira é uma grande surpresa: água verdinha:


Seguimos então para Ariri, um vilarejo de pescadores chamado Ariri, 40km a frente. A ideia era almoçar um peixinho frito de frente pro rio. A cidade é bem pequena, e como era domingo, não havia muitas opções, mas achamos o restaurante da Dona Maria aberto (ufa!). A partir do meio do caminho, a estrada dá uma piorada e a média de velocidade cai para 40km/h

Na volta para Cananéia, passamos na Cachoeira do Mandira, que fica num espaço público próximo a uma comunidade quilombola (que não tivemos tempo de conhecer). A queda não é muito alta, mas o espaço para banho é muito grande e o local é bem preservado. Daria pra gastar umas boas horas ali descansando:


Para quem estiver cansado de fazer trilha, uma outra opção para é o passeio de barco até a Praia do Pereirinha (na Ilha do Cardoso) para observação de golfinhos. A embarcação turística sai do centro da cidade de Cananéia e leva cerca de 20 minutos para chegar ao local. Os passeios duram cerca de 3 horas.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Passeio: Cananéia pela Trilha das Bananas


Tipo:passeio
Dificuldade 4x4:fácil
KMs:~160
Cachoeiras:0
Travessia de Rio:vários
-> Wikiloc:aqui

Sempre que pensamos no litoral de SP, nos vêm à mente sempre as mesmas cidades, as mesmas praias….mas há tanto a explorar!

O itinerário: Trilha das Bananas de Pedro de Toledo a Iguape, terminando em Cananéia pela praia da Ilha Comprida. Fomos com um grupo de quase 30 jipeiros e, para esquentar, descemos a serra em comboio! Foi um desafio manter todos juntos durante toda a descida.

Dica: você vai passar por canais com água salgada (cuidado com a profundidade), areia, etc. Depois do passeio, faça uma lavagem completa no seu carro o quanto antes para evitar ferrugem. Ao terminar a travessia, cheque se a força da água não arrancou sua placa (ou retire-a antes do passeio)

Primeira parte: Trilha das Bananas




A trilha se inicia na cidade de Pedro de Toledo e vai até Iguape.
O visual da trilha é lindo, cheio de bananeiras, mas quase nenhum desafio para os carros, só três rios rasos (provavelmente pegamos uma época com pouca chuva).


Tem largos trechos sem casas e zero sinal de celular. Eu já fiz esse trecho sozinho, mas não sei se recomendo. Dessa vez, um Jimny furou o radiador (alguem tinha o santo pózinho - serve café também - para vedar), mas se tivesse acontecido comigo quando fui sozinho, ia ser um grande perrengue conseguir ajuda.

Segunda parte: Praia!


Terminada a Trilha das Bananas, pegamos a rodovia até entrar na praia de Ilha Comprida, foram 50 km de areião percorridos pelos jipes até Cananéia. O  vento do mar no rosto, a paisagem azul e todos aqueles jipes andando juntos: experência incrível!


Como estávamos em um número muito grande de carros, demoramos muito para chegar nesse ponto do passeio, e a maré tinha subido mais do que o programado (atenção com a maré), resultando no surgimento de um problema: a passagem por um trecho bem fundo de água. Nós conseguimos passar pela água, mas quatro Jimnys tiveram problemas e precisaram ser guinchados até o hotel (e alguns até SP!):




Mesmo com as baixas, aposto que ninguém se arrependeu de experimentar o novo: trilha, areia, água e sal! Finalizamos em um hotel de frente para o mar de Cananéia. No outro dia, procuramos algo para fazer, mas isto é assunto do próximo post: passeio para Ariri.